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Clara Josephine Schumann

  • Nicolas Fraga
  • 8 de mar. de 2017
  • 3 min de leitura




Nosso próximo destaque nesse Dia Internacional da Mulher é Clara Josephine Schumann. Ela foi uma eximia pianista na Era Romântica que viveu entre os anos de 1819 a 1896. Era alemã e chegou a compor 45 obras e teve uma carreira de 61 em concertos. Foi casada com ninguém menos que Robert Schumann, considerado um dos maiores compositores da Era em questão. O casal tinha forte amizade também com Johannes Brahms e o que é relatado é que os dois frequentemente tomavam dicas de Clara. A moça se destacou por ser um dos primeiros artistas a interpretar peças de grande complexidade de forma extraordinária, de memória. Mesmo com todo esse destaque, a sua coletânea não foi muito extensa, por motivos pessoais que serão tratados a seguir e também pelo sentimento que a artista tinha de que "uma mulher não deve desejar compor".

Nascida em Leizig em 13 de setembro de 1819, Clara teve que conviver com o divórcio de seus pais quando tinha menos de 5 anos de idade após a traição que sua mãe realizou. Permanecendo com seu pai, a menina teve sua vida minuciosamente planejada por seu pai, Friederich Wieck, recebendo lições musicais do próprio. Aos 8 anos, Clara fez sua primeira performance em sua cidade natal, onde conheceu seu futuro marido, que era 9 anos mais velho que ela, e que ficou admirado pela habilidade da garota ao tocar e decidiu pedir permissão a seus pais para parar seus estudos em direito e iniciar uma carreira musical, tendo como tutor, o pai de Clara. Aos 11 anos, Clara fez sua primeira Tour para Pais, passando por outra cidades da Europa, porém, pelo surto de cólera que estava acontecendo na época em Paris, sua turnê não teve tanto sucesso assim, mesmo que artistas famosos houvessem assistido e reconhecido seu trabalho. Ao longo de sua adolescia, o apelo por suas performances só aumentava e ela recebia constantemente apoio de figurões como Frederic Chopin e Franz Grillparzer, chegando a receber o título de Königliche und Kaiserliche Kammervirtuosin (algo como: Virtuose da Cãmara Real e Imperial), a maior honra musical que a Austria dispunha.

Quando ela Clara tinha 18 anos foi proposta em casamento por Schumann, porém, o pai da moça não permitiu, o que fez com que o casal fosse à corte para entrar com ação judicial contra Friederich e, em 1840, eles casaram mesmo com as objeções do pai da noiva. Ao longo dos anos, Clara e Robert conheceram e firmaram forte amizade com dois músicos em particular: O violinista Joseph Joachim e o compositor e pianista Johannes Brahms, após presenciar suas habilidades em seus respectivos instrumentos.

Os mais fortes baques da vida de Clara foram a tentativa de suicidio em 1854, a internação em um manicômio por dois anos e a morte de seu amado em 1856(mesmo que sua vida fosse marcadas por tragédias. Pare terem uma Idea, quatro dos oito filhos morreram antes dela). Os amigos dos casal passaram muito tempo visitando a casa para tentar alegrar a jovem tocando com ela ou para ela. Porém, após a morte de seu marido, Clara aos poucos foi retornando de forma concreta ao mundo da música ao recomeçar as turnês(uma enquanto Schumann estava moribundo) e o ensino.

Suas obras-chave são: Trio com piano op.17 e Lieder aus Jugunde op.23. A primeira se destacou por ser a sua primeira tentativa de produção de uma obra de câmara e acabou tornando-se sua obra mais interpretada. A segunda eram partituras de poemas e foi provavelmente a melhor obra de Clara, exploram temas como amor, melancolia e misterio. Foi retratada em filmes como: Song of love e Geliebte Clara. Sua última apresentação foi no ano de 1891 em Frankfurt e em 1896 faleceu ao sofrer um AVC(Acidente Vascular Cerebral).

Mais um post pronto. Espero que você esteja mostrando para o seus amigos e curtindo a nossa página no Facebook. E ai vai mais de uma hora de Clara Schumann para quem gostar. Abraço a todos!

 

 
 
 

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