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Andrés Segovia

  • Nicolas Fraga
  • 21 de fev. de 2017
  • 1 min de leitura

Como hoje é o dia dele, farei um post especial a essa figura que muitos músicos consideram o pai do violão erudito. Nascido em Linares, na Espanha em 1893, o Primeiro Marquês de Salobreña iniciou seus estudos no violão com 4 anos de idade e, devido a grande paixão pelo instrumento desde pequeno influenciada por seu tio Eduardo, realizou seu desejo de elevar o violão ao mesmo status do piano ou violino. Realizou sua primeira apresentação aos 16 anos e após seu tour pela América do Sul poucos anos depois (1919), tornou-se mundialmente conhecido .

O repertório tocado por Segóvia incluía principalmente trabalhos contemporâneos e de preferência escritos especialmente para ele por compositores amigos (dentre esses o brasileiro Heitor Villa-Lobos), trabalhos de grandes compositores do passado como Bach, Isaac Albéniz e outros, que eram originalmente para outros instrumentos, mas transcritos para o violão pelo próprio Marquês, e por último, peças de violonistas clássicos como Fernando Sor e Francisco Tárrega.

Andrés via no ensino, a principal ferramenta para a propagação do violão clássico, logo, passou sua vida toda ensinando e, pelo seu "jeito de ensinar", ficou conhecido como dogmático e autoritário, recebendo diversas críticas, mas considerando que um de seus maiores alunos foi ninguém menos que John Williams, acredito que o método era efetivo. Seu legado foi extenso incluindo diversas obras traduzidas e sua imensa influência sobre o modo que é lecionado o violão erudito nas Américas.

 

 
 
 

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